Estamos vendo os profissionais que usam motos como meio de transporte e de ganahr a vída passarem por uma verdadeira revolução. A partir deste 2 de fevereiro são obrigados a seguir a lei de 2009. Parece que tiveram muito tempo pra se afinar com a lei e com as regras do Denatram e Contram, mas a linha do tempo mostra que depois que a lei foi aprovada, muita coisa teve de ser regulamentada pra depois poder ser feita. A última ajuda para a formação dos profissionais da área foi a liberação para que os CFC, Centros de formação de Condutores pudessem completar o trabalho que os SEST/SENAT não conseguiram terminar. Mesmo assim poucas unidades se propuseram a treinar os profissionais para que eles pudesse cumprir a lei. Dos mais de 230 mil que trabalham em São Paulo, apenas 5 mil conseguiram fazer os cursos, equipar as motos e mudar a documentação das suas motos.

Essa correria toda mostra que as soluções discutidas nos gabinetes caíram nas ruas sem a devida informação e educação. Não apenas aos interessados, os motociclistas profissionais, mas a toda a comunidade. Afinal, será que alguém precisa avisar um CFC que a função e missão deles é treinar mais e melhores condutores? Ou será que esse mercado profissional, como não garante uma bela margem de lucro, não é boa o suficiente pra ser atendida?

Será que ninguém vai sentir falta de uma Pizza quentinha na porta de casa? E aquele documento importante que precisa chegar em 20 minutos do outro lado da cidade? Apenas cinco mil profissionais não vão dar conta do recado!

Sou contra essas greves e paralisações, mas acho que nesse caso a maior paralisação é a nossa em não discutir um assunto que parece ser dos outros mas que vai acabar afetando muito gente…

Profissionais em busca de atenção

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