Pistinha complicada que vai garantir muitas emoções aos fãs da indy

Pistinha complicada que vai garantir muitas emoções aos fãs da indy

O Oval de Pocono é daqueles que pra nós normais dá medo. Um desafio em quatro quilômetros, três curvas e cada uma delas com um graus diferente de inclinação nas curvas. Falam os locais que quando a pista foi construída quiseram homenagear outras três famosas na época :Trenton, que deu os 14 graus de inclinação na curva um, Indianapolis pelos nove de inclinação na curva dois e Milwaukee pelos seis de inclinação na curva três. O desafio vem dessa variação de inclinação e do espaço que se tem pra ganhar velocidade ao longo das retas. Com mais inclinação mais velocidade e depois da curva um, menor inclinação na sequência significa mais dificuldade de contorna a curva. Freios, relação de marchas, acerto aerodinâmico, distribuição de peso, controle da pressão dos pneus…se numa pista “normal” o equilíbrio entre esses fatores é difícil, em Pocono é ainda mais.
Logo na primeira corrida de carros de Indy nessa pista na Pensilvânia Roger Penske venceu com o piloto Mark Donahue. Outras seis vitórias aconteceram até que a pista deixou de sediar a Indy em 1989. Na volta da categoria lá este ano os dados daquela época ajudam a acertar o carro, sim. Ajudam mas não resolvem. A aerodinâmica dos novos carros foram testadas poucas vezes por lá. Tanto que teremos testes desde a quinta feira da corrida. A Indy não quer que a falta de dador torne perigosa a prova de 400 Milhas nessa rapidíssima pista.
Para os estatísticos o dado mais “pacheco” dessa prova é o fato de Emerson Fittipaldi ter cravado o atual recorde da pista quando nos treinos para a corrida de 89 andou a 211.715 mph ou 340.649 km/h.
O asfalto muito abrasivo de Pocono e falta de melhores condições de segurança foram os motivos alegados para a não renovação de contrato entre os Indycars e a pista. Nova era começa e a prova de domingo vai ser mesmo um teste, principalmente na questão do público.

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