Pode ser que Mike Conway seja um inglês fora do eixo, um cara que não teve as melhores oportunidades na europa e decidiu embarcar numa aventura americana só porque seu manager seja Mark Blundell ele mesmo um refugiado nos EUA sem tanto brilho na carreira. Mas o que importa é que depois de duas pancas fortes em oval e pelo menos nove meses de recuperação de fraturas, ele deu as caras na pista de Detroit aceitando acelerar um carro que não tem lá muito pedigree. A Dale Coyne deixou o carro 18 que a Bia Figueiredo usou nas cinco primeiras corridas do ano ao menos em condições de uso para que ele tentasse alguma coisa lá na pista do parque da Ilha Bela em Detroit, mas poucos, imagino até mesmo o próprio Conway, poderiam imaginar que o carro e ele estariam em tão boa forma.
Não apenas fez belos treinos mas o tempo todo esteve entre os primeiros.Para a primeira corrida classificou-sem em terceiro. Para a segunda, no dia seguinte cravou a pole de manhã. E como os treinos para a rodada dupla de Detroit foram uma bela e intensa atividade, Conway e a equipe se entrosaram muito bem e tiveram tempo pra trabalhar num carro que saiu do caminhão já com um acerto muito bom. Desse jeito fica fácil vão dizer, mas se repararmos o que tiveram as super estruturas de Penske e Ganassi com seus seis carros…nunca tiveram acerto pra andar bem nas ondulações da Ilha. E olha que no caso desses times, há engenheiros suficientes pra sair já de Indianápolis com todo a acerto calculado até pras condições de clima que se projetavam pra corrida.
Os pequenos estão fazendo a festa na Indy mostrando que a categoria com seu pacote técnico permite mesmo que todos tenham condições de vencer. mas acho estranho que Penske e Ganassi não tenha beliscado nenhuma das sete corridas realizadas até aqui. Andretti venceu três!
Se na Ganassi Franchitti, recuperando o coração partido depois da separação da atriz Asley Judd,e Dixon já parecem meio desmotivados, na Penske o que dizer da sombra do que foi Will Power? Ou mesmo do Helio Castroneves que apesar de liderar o campeonato vez por outra, ainda esta devendo uma atuação do seu costumeiro alto nível. Nada a dizer de Charlie Kimball ou AJ Almendinger. Este último, punido por uso de maconha na Nascar recebeu mais do que devia Roger Penske a ele. Duas pancas por erros de principiante em Detroit deram um prejuízo bem grande ao time.
Por falar em prejuízo a Phanter não aguentou os tantos carros batidos e as chances perdidas por JR Hildebrando e catou Ryan Briscoe que vagava pelo padock no final da prova de Indianápolis e deu ao australiano a oportunidade de mostrar que, na verdade, é a Phanter que precisa focar. Um ex-time vencedor que tem boa grana e não faz nada com ela. Há muito tempo. Quando se vê a KV vencendo, a Dale Coyne fazendo 1o. e 3o. e agora até a Sam Schimit garantindo ao ótimo Simon Pagenaud uma vitória, é mesmo de se fazer as contas e rever até o quanto algumas equipes pedem de patrocínio no mercado.
E que venha o oval do Texas…

Segunda corrida em Detroit

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